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20 outubro 2010

[Cinema] Eat Pray Love


Depois de séculos, anteontem fui ao cinema. A intenção primária era assistir a 'Tropa de Elite 2', mas como todos os ingressos estavam esgotados, fui ver algo mais leve. A dúvida estava em ver 'Comer Rezar Amar' ou 'Nosso Lar' (as outras duas únicas produções que chamavam minha atenção dentre as que estavam sendo apresentadas). Fiquei com o primeiro.
'Comer Rezar Amar' conta a história de uma mulher (La Roberts) que vive na inércia: casada, sem filhos, escritora (??), porém infeliz; ou seja, vive uma vidinha sem maiores emoções. Até que um dia ela vai a Bali e conhece um xamã que faz algumas previsões a ela: ela vai se divorciar, perder todo o dinheiro que tem, e voltar a Bali dali a um ano para se reencontrar e - tentar - encontrar Deus. Dito e feito: um belo dia ela chuta o pau da barraca, roda a baiana, faz a louca, pede o divórcio, perde o dinheiro todo e para tentar se reencontrar sai numa espécie de volta ao mundo. Primeiro vai à Itália - COMER - depois à Índia - REZAR - e então à Bali - AMAR - onde encontra o pseudo-brasileiro (Javier Barden). Daí vem o final, que vocês terão que assistir o filme pra saber, mas é meio óbvio!
O melhor do filme é a parte da Itália. Não pelas comidas que todos - acho - já sabemos ser deliciosas. Mas pela história mesmo, pelos laços que ela cria, pela parte turística que ela vê. É a terça parte mais longa do filme. Na Índia é legal, mas é meio claustrofóbico demais pra mim! A parte de Bali é a mais engraçada, digamos assim. E a mais bonita, visualmente falando!
Enfim, resolvi falar desse filme só pra expressar que existem acontecimentos na nossa vida, que muitas vezes a gente acha que são por acaso, mas que eu acho que não são. Assistir a esse filme fez aparecer em mim emoções há muito marginalizadas. Foi quase como ter uma epifania. Julia Roberts vivia na telona exatamente o que eu estou vivendo na minha humilde vidinha interioraana: eu estou vivendo totalmente na inércia, fazendo o Zeca Pagodinho lindamente, deixando a vida me levar! E eu nunca quis isso pra mim. Sempre fui daqueles que gostam de ter o controle de tudo, de segurar as rédeas da própria vida. Sei que nem sempre isso é possível, mas na minha situação HOJE, eu estou totalmente de passageiro, fazendo o passivo da coisa. #ui. E eu não sei como agir! Não tenho dinheiro nem mesmo pra fazer a volta em UberCity pra tentar me reencontrar, que dirá uma volta ao mundo...
Depois de ver o filme, algo em mim começou a mudar! Eu diria até que fui mais uma vítima de Cobb e sofri uma inserção de idéia! #InceptionFeelings

P.S.: essa porra de blogger está em manutenção hoje e não posso postar imagens. #whatever
P.S.2: hoje começam minhas aulas práticas de direção de motos! #oremos

7 comentários:

O Gato de Cheshire disse...

Eu super-adorei o filme!!!!

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

ops meu querido, qta saudade ...

tb sou do tipo q sempre quero ter o perfeito controle de tudo na minha vida mas, felizmente, aprendi que, por vezes, é fundamental sermos agentes passivos nela e deixa-la nos conduzir a seu prazer ...

bjux

;-)

Anônimo disse...

Estou tentando diminuir o controle sobre a minha tb, espero que de dê certo rs..... adorei saber do filme, me motiva a ler o livro..... bjuu!

Serginho Tavares disse...

Não tenho muito interesse ver filme com temática espirita como Nosso Lar. Provavelmente verei em casa mesmo, no dvd!

Comer Rezar e Amar foi uma boa pedida mesmo!

Lobo disse...

Eu prefiro pensar que são ao acaso sim.. senão qual seria a graça? Ai teríamos que dar razão aos fortune tellers que tanto menosprezo ahauahauahau

Beijos Voy!

Anônimo disse...

Quero ver. Parece ser legal!

AugustoCrowley disse...

Eu também fazia tempo que nao ia em cinema ate que mes passado, fui com irma e tias, assistir ao Nosso Lar, acho um filme que vale a pena ler, pra mudar algumas visoes que achei foram bem mostradas pelo tempo de duração.
Mas esse que voce assistiu tambem esta na minha lista de vontade.
Quanto ao estado de inercia, tambem sofri muito com isso nesse ano, parece que nao tive força mental pra tomar as redeas do meu destino, preso entre problemas dos outros e problemas dos outros também.
Mas acho que realmente nao existe nada que nao tenha ligação ou afinidade com o nosso Eu.
Se realmente é mudança que queremos, vamos refletir lentamente sobre cada plano: mental, afetivo,finceiro, e anotar o que gostaria de mudar, criar, pode ser o inicio de novas situações.E confiar!